A União Brasileira de Educação Católica (UBEC) recebeu nesta segunda-feira (12) a visita da Irmã Márcia dos Santos, da Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição de Castres no Brasil, conhecidas como Irmãs Azuis. A consagrada veio de Cuiabá, no Mato Grosso, para dialogar com dirigentes do grupo sobre a implantação da Universidade Católica do Pantanal.
“Cuiabá é uma cidade onde hoje, se estranha muito não ter uma Universidade Católica. Vim até a UBEC, reconhecendo suas possibilidades e pioneirismo, sugerir a criação, à exemplo da Universidade Católica de Brasília, da Universidade Católica do Pantanal. ”, explica Ir. Márcia, que também é Conselheira da Associação Nacional de Educação Católica (ANEC).
“É uma alegria ver o interesse das Irmãs em um projeto pioneiro junto a UBEC. Ficamos muito satisfeitos em receber essa confiança, que mostra nossa credibilidade e o bom trabalho realizado até aqui”, afirma o presidente da UBEC, Ir. José Nilton Dourado.

No final do ano passado, os diretores executivos estratégico e operacional, respectivamente, prof. Márcio Pereira Dias e prof. Leonardo Nunes Ferreira, estiveram em Cuiabá para uma visita técnica sobre a implantação da Universidade Católica na cidade. A agenda desta semana em Brasília aconteceu para fortalecer o diálogo.
“Ir. Márcia é madrinha dessa ideia e vemos com bons olhos a implantação de uma Católica no Mato Grosso. É um estado que cresce e com mercado de trabalho amplo para quem procura qualificação”, afirma prof. Márcio.
O diferencial da Educação Católica
A Congregação das Irmãs Azuis atua com educação em Cuiabá desde 1907. São diversas escolas no Brasil, sendo três colégios só no Mato Grosso, que atendem do berçário ao Ensino Médio.
“Hoje os nossos alunos estão saindo da capital e procurando outros estados para estudar. O pacote não está completo. Em uma cidade que cresce e se aponta, porque não uma Universidade Católica? ”, questiona Ir. Márcia.
“O Ensino Superior Católico não para só no conhecimento científico. Existe um olhar diferenciado para a formação na questão da humanidade e da presença. Ela visa o social, a vivência, a coerência, o olhar e o solidário. A nossa presença tem que fazer a diferença. ”, completa.
Maria Carolina Santana