
Estudantes do 3º período do curso de Psicologia do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste) promovem, durante o mês de junho, uma exposição sobre a violência contra refugiados no hall do Bloco B, do campus de Coronel Fabriciano. A ideia surgiu a partir do trabalho proposto pelo corpo docente responsável pelo Projeto Integrador do 3º e 4º períodos, que tinha “violência” como tema central.
Um dos grupos, do 3º período, optou por abordar a violência contra imigrantes e refugiados, por se tratar de um tema atual e com grande visibilidade na mídia. As alunas Bárbara Luiza, Fernanda Santos, Jéssica Barbosa, Stéfane Silva, Vitória Nunes e Carolina Camargo formaram a equipe que conduziu a iniciativa.
De acordo com Carolina, as imagens expostas são fortes e retratam não só atos de violência em si, mas também a violência de estar na situação dos refugiados. “O objetivo é fazer refletir sobre o tema e sensibilizar as pessoas já que as imagens são muito impactantes”, conclui.

A exposição “Somos todos refugiados em algum lugar” foi produzida a partir de colagens, envolvendo imagens que conectavam a situação dos refugiados, manifestações contrárias e xenofóbicas e citações de alguns pensadores da psicologia que explicam e caracterizam a violência.
“Foi difícil encontrar relatos de xenofobia, discriminação ou violência, já que o Brasil é tido por muitas pessoas como uma ‘democracia racial’ ou como um ‘país de todos’. Apesar dessa dificuldade, encontramos dados e alguns relatos que evidenciam como a violência contra refugiados aumentou nos últimos cinco anos no país”, afirmam.
Projeto Integrador
O Projeto Integrador é uma atividade acadêmica que constitui o eixo condutor dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação do Unileste. A cada período letivo, os estudantes são estimulados a integrar conhecimentos e a desenvolver competências inerentes ao campo profissional e/ou social, a partir do contato com situações reais. Na busca de soluções para os problemas identificados, os estudantes trabalham com materiais alternativos e vivenciam desafios coletivos, o que gera possibilidades de experimentação de novas técnicas e busca pela inovação.
Fonte: Unileste