A Campus Party 2015 foi a estreia da Universidade Católica de Brasília (UCB) no maior evento de tecnologia da América Latina com a participação de professores e estudantes da instituição. A UCB teve espaço na Open Campus, em estandes na Campus Future, com a apresentação de quatro projetos tecnológicos, desenvolvidos pelos estudantes da Universidade que fazem parte do Programa Educacional Brasileiro de Desenvolvimento para iOS (BEPiD), para um público composto por investidores, parceiros e curiosos. Estrutura diferenciada e organização nos estandes foram fatores destaque para a instituição, que expôs seus projetos nos dias 6 e 7 de fevereiro.
Construção e integração – O espaço acadêmico Campus Future reuniu projetos de alimentação saudável, games interativos, ciência e inovação, com os aplicativos “Typris” e “OnFit”, o jogo mobile “Lost Gems” e um projeto de bioinformática estrutural para desenvolvimento de antibióticos à base de peptídeos antimicrobianos (PAMs). Segundo a coordenadora de Relações com mídia, universidades e comunidades da Campus Party, Giulliana Bianconi, o foco dos projetos em aplicativos foi surpreendente. “Gostamos da forma com vocês (UCB) se preparam para o evento, preocupados em se apresentar da melhor forma e ter uma interação legal com o público. Vimos o projeto de vocês e pensamos: nossa, que legal o que eles vão trazer!”.
Os estudantes participaram ainda de mais de 700 horas de atividades na 8ª edição da Campus Party Brasil, que recebeu oito mil campuseiros, dos 27 estados brasileiros e de 21 diferentes países, que aproveitaram a internet de 50 gigabytes. Na Campus Experience, os estudantes puderam participar de palestras e oficinas, chamadas de “pílulas de conhecimento”.
UCB estreante – Esta foi a primeira vez que a Universidade Católica participou da Campus Party e foi também a estreia do espaço Campus Future. O intuito é que a Universidade possa se inserir cada vez mais no cenário tecnológico para estar mais presente na cultura digital e integrar os diferentes cursos e áreas em torno de um fator comum: a tecnologia. Para a coordenadora de Relações com mídia, universidades e comunidades da Campus Party, Giulliana Bianconi, o lançamento da Campus Future neste ano foi importante, pois a Campus Party sempre recebeu um expressivo número de estudantes universitários. “Eles vêm em busca de conhecimento e também de uma troca”, disse.
Durante o evento, os estudantes puderam se relacionar com pessoas de vários lugares do Brasil e de diversos países e puderam conhecer o que há de mais moderno no mundo. Além disso, foi um importante momento para o desenvolvimento pessoal e profissional, tanto de docentes como de discentes, com networking, negócios, oportunidades de parcerias e de empregos. A consultora de comunicação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Patrícia Fortunato, acredita que a Campus Future é inovadora. “É a primeira vez que temos universidades aqui. Destinar um espaço universitário faz todo o sentido para quem quer investir ou saber o que está sendo produzido nas instituições que são o principal palco de inovação”.
Na avaliação de Giulliana Bianconi, “Falta espaço para os estudantes de graduação e mestrado apresentarem seus projetos no Brasil. Aqui temos um evento imenso com um público diverso atento à tecnologia, onde é possível apresentar protótipos e produtos buscando o mercado. Há pessoas que vem para ver quais são os novos desenvolvedores e pesquisadores que podem criar propostas interessantes e inovadoras que contribuam para o desenvolvimento de determinadas áreas”, exemplifica.
Bioinformática para medicamentos – Software para identificação de genes e simulação da configuração tridimensional de moléculas, como DNA, RNA e proteínas, desenvolvido pelo estudante do programa de pós-graduação em Ciências Genômicas e Biotecnologia, William Porto. O programa de computador tem o objetivo de produzir uma nova geração de medicamentos à base de peptídeos antimicrobianos (PAMs).
Lost Gems – Jogo mobile multiplayer local de até seis jogadores em tempo real desenvolvido pelo estudante de Sistemas da Informação, Henrique Prudêncio. A história conta a saga de dois grupos de heróis de diferentes planetas que se encontram em um planeta hostil.
Agilidade Typris – Aplicação móvel com visual de game que ajuda a digitar mais rapidamente e com menos erros. Criado pelo estudante de Engenharia da Computação, Allan Alves, pensando na dificuldade de usuários.
Disciplina OnFit – Aplicativo de recomendação e reequilíbrio nutricional voltado à alimentação saudável idealizado pelo estudante de Engenharia de Software Thiago Bernardes. Com o sistema, é possível interagir e criar desafios entre os usuários, adicionar, classificar e compartilhar as melhores receitas e ainda participar do ‘ranking da disciplina’.
Fonte: Assessoria de imprensa UCB
Foto: Anny Cassimira e Isabela Ferreira / UCB
